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domingo, 2 de maio de 2010

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História
A palavra «tabanca» existe em textos portugueses desde o séc. XVI. A palavra é provavelmente originária de alguma língua africana (da língua temne? [1]), e era usada para designar fortificações construídas por navegadores portugueses na costa da Guiné. No crioulo da Guiné-Bissau a palavra «tabanca» significa «aldeia», mas em Cabo Verde ganhou um significado diferente.

A origem da festa da tabanca é incerta. Segundo Semedo e Turano[3], uma das hipóteses para o surgimento da tabanca remete-nos para algum ano do séc. XVIII, num dia 3 de Maio. Nessa data é celebrada a Santa Cruz, e os senhores dos escravos, imbuídos de algum espírito cristão, teriam concedido, por um dia, a liberdade aos escravos, permitindo-os que eleborassem os seus festejos. Os escravos teriam então aproveitado essa liberdade temporária para realizar um teatro de rua onde ridicularizariam toda a estrutura social então em vigor. Juntando sincreticamente aspectos religiosos cristãos com práticas de origem africana, a tabanca foi se desenvolvendo num desfile em que cada interveniente representava um elemento da sociedade.

Embora a tabanca sempre tenha sido hostilizada pela Administração (receio de insurreição por parte dos escravos) e pela Igreja (manifestação não muito «católica»), só a partir dos fins do séc. XIX é que surgem diplomas legais proibindo a tabanca. A mesma foi assim se tornando gradualmente numa manifestação clandestina, sendo inclusive proibida nos centros urbanos. Depois da independência, houve tentativas de fazer ressurgir certas manifestações culturais de Cabo Verde, mas em termos culturais a tabanca foi lentamente agonizando[2], perdendo o brilho e o misticismo que tinha outrora, e em termos musicais a tabanca ainda não conheceu o sucesso que o ressurgimento do funaná teve na década de 80, e o renascer que o batuque teve no início deste século.

Tabanka

Como manifestação cultural, a tabanca vai muito mais além de um simples género musical. Existem ainda uma série de outras actividades que lhe estão associadas.[3]

Embora exista também na ilha do Maio, a tabanca é mais popular na ilha de Santiago. As festividades da tabanca geralmente começam a 3 de Maio, dia de Santa Cruz, e vão sendo realizadas em dias santos nos meses de Maio a Julho.

A parte do desfile consiste num cortejo, que se inicia à porta de uma igreja (ou capela) e vai percorrendo as ruas da cidade (ou aldeia). Esse desfile, chamado buska santu (buscar o santo), destina-se a, simbolicamente, recuperar um santo (representado simbolicamente por uma bandeira) que foi previamente roubado no acto chamado cumpra santu (comprar o santo). Cada elemento desse cortejo representa um elemento de uma aldeia, com cada um a desempenhar uma função específica. Existe o rei da tabanca, a rainha, o padre, os cativos, os forros, o médico, o ladrão, o doido, etc. A acompanhar o cortejo existem os tamborerus (tocadores de tambor), os korneterus (tocadores de cornetas) e as kantaderas que vão cantando e dançando ao longo do desfile.

Para além desse cortejo existem outras actividades de carácter religioso/profano. Segundo P. Cardoso[4], a tabanca é também uma associação de socorros mútuos. Cada associado contribui com uma determinada quota, e nos casos de necessidade (enterros, missas de sufrágio, etc.) a associação ajuda nos custos. Essa faceta mais esotérica da tabanca está actualmente a desaparecer.

Actualmente existe o Museu da Tabanka, na cidade de Assomada, cuja actividade não se limita à tabanca, mas também a outras actividades culturais de Cabo
Verde.

Danças de Cabo Verde

BATUQUE
O Batuque é de origem africana e surgiu em Cabo Verde provavelmente só na ilha de Santiago. É executado num ritmo binário mas de divisão ternária, marcado pela percussão das «tchabetas e palmas» acompanhadas pela «cimboa» (espécie de alaúde africano)monocórdica, às quais se juntam o canto e a dança.


FINAÇON
O Finaçon é um canto, por vezes improvisado, apresentado por um solista, normalmente uma mulher, no ritmo de Batuque.
A letra, geralmente, reveste-se de um carácter didáctico e moralizador, num encadeamento de provérbios, sentenças populares, ditados...Estes improvisos podem arrastar-se por horas. E é assim que, em casamentos, se costuma, muitas vezes, elogiar os noivos.

Danças de Cabo Verde

COLADEIRA
A Coladeira surgiu em Cabo Verde nos anos cinquenta do séc.XX. É de ritmo binário e de andamento mais moderado que o Funaná. A Coladeira (Coladera),pode dizer-se também, que é um estilo mais vivo que a Morna, de cadência quaternária, em que a relação do cavalheiro e da dama é feita num arrastar dos pés, com momentos de improvisação do cavalheiro que se afasta sob o olhar da dama.
A Coladeira é uma constante das noites caboverdianas sendo tocada e dançada. Varia de ritmo de acrdo com influências das músicas latino-americanas, sobretudo brasileiras.


KOLA SAN JON
O Kola sAN jON consta do jogo dos tambores e dos apitos nos dias de festa de S.João. Está ligado ao ritualda fertilidade da terra celebrado no solstício de Verão.
Nesta dança os pares batem-se cadencialmente entre si. É a chamada - Dança da Umbigada.


MAZURCA
A Mazurca é uma dança tradicional importada de cortes europeias, nomeadamente da Polónia. É executada por partes formando figuras e desenhos diferentes, em compasso ternário e tempo vivo. Uma caracte´risticada Mazurca é o ritmo pontuado, com acento típico no 2º e 3º tempos do compasso. Num ritmo alegre e sincopado o papel dos pares está intimamente ligado à movimentação do grupo.
A Mazurka é tocada e dançada em quase todas as ilhas de Cabo Verde, sobretudo nas de S.Antão, S.Nicolau e Boavista. Na ilha do Fogo existe uma variante da Mazurka que é o - Rabolo.

Danças de Cabo Verde

MORNA
A Morna é o estilo musical e de dança mais lento que traduz o sentimento de tristeza, nostalgia, os problemas existentes, a saudade.Tradicionalmente tocada com instrumentos acústicos, a Morna reflecte a realidade insular do povo em Cabo Verde, o romantismo dos seus trovadores e o amor à terra «ter que partir e querer ficar».
A Morna dança-se em dois estilos, um mais lento e outro mais vivo e dinãmico.
Ultimamente, a Morna foi imortalizada por célebres cantoras como Cesária Évora, Fantcha...

FUNANÁ
O Funaná é um género musicalque teve a sua origem na ilha de Santiago com acordeão/concertina. O termo -Funaná- terá tido a sua origemno nome de um indivíduo chamado «Funa» que tocava «gaita» (acordeão) e no de uma mulher chamada «Naná» que tocava ferrinho.Esta dança animaava os camponeses - casamentos, baptizados, festas religiosas...
É a mais frenética e rápida das danças de pares de Cabo Verde, geralmenteacompanhada de uma concertina/acordeão, onde o ritmo é produzido por esfregar uma faca numa barra de ferro.
De Santiago, o Funaná estendeu-se para outras ilhas onde é muito apreciado. Dança-se aos pares com movimentos de quadril cadenciados, sensuais e vivos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Música e a Dança em Cabo Verde

A comunicação, o convívio, a confraternização são atributos do povo caboverdiano que manifesta toda a sua alegria na organização comunitária de bailes.
Os bailes eram animados por grupos acústicos com violino, violão, cavaquinho, bandolim ou banjo.
Músicas e danças nasceram nas salas e nos terreiros e hoje fazem parte do panorama cultural de Cabo Verde. A dança, com o decorrer dos tempos e a mudança de mentalidades, teve também uma transformação. Muitas delas tiveram influências exteriores, porém de fraca representatividade.
É de notar que algumas danças caboverdianas caíram em desuso, permanecendo apenas o género musical. É o caso do Lundum.
As danças de pares - Coladeira, Morna, Funaná, Mazurca - são danças em que o homem possui o modo cavalheiresco de dirigir os passos à sua maneira e gosto. A sequência dos passos depende da habilidade dos dançarinos e do espaço da sala.

Instrumentos utilizados na produção musical

Na instrumentação dos diferentes géneros musicais, predominam os Cordofones: a guitarra (violão), violas de 10 e 12 cordas (chamadas violas), o cavaquinho, o violino (rebeca).
O piano é um instrumento usado apenas pelos mais ricos.
Como Aerofones temos o saxofone, o clarinete, a trompete. A flauta tem sido utilizada recentemente como instrumento didáctico. O acordeão (gaita) é usado sobretudo no Funaná.
Dos Membranofones são usados vários tipos de tambores.
Os Idiofones são usados com uma função rítmica; é de salientar a «invenção» dos ferrinhos.
Os Electrofones foram introduzidos recentemente.

Estilos Musicais de Cabo Verde - Algumas Características

A música de Cabo Verde pode ser classificada de - batuque, colá, coladeira, funaná, morna, tabanca. O lundum, a mazurca, a valsa não são originárias de Cabo Verde, porém ganharam características próprias.
A música de Cabo Verde é sobretudo polifónica, ou seja, a melodia desenvolve-se sobre uma base formada por uma sucessão de acordes.
As escalas musicais empregadas são escalas musicais europeias. A Morna, a Coladeira, a Mazurca, o Lundum, por exemplo, usam frequentemente escalas cromáticas (formadas pelos 12 sons da escala). O Funaná, em contrapartida, usa frequentemente escalas diatónicas (formadas pelos 7 sons da escala9. As linhas melódicas variam bastante, havendo quem que «a melodia lembra as montanhas e as ondas do mar».
Na melodia e na harmonia nota-se sobretudo a influência europeia. No ritmo é a influência africana que se faz notar.

Os «Sons» de Cabo Verde

A EVOLUÇÃO DA MÚSICA E DA DANÇA
A música é umaforma de comunicaçãouniversal.Cabo Verde foi povoado por pessoas de várias origens - Europa e África. Estes povos levaram consigo os seus ritmos e tradições musicais e, naturalmente, assistiu-se, no decorrer dos tempos, a um processo de miscigenação musical.
Durante a colonização portuguesa, o tipo de música dominante seria a música religiosa e a música portuguesa - seja a popular, seja a da corte. As formas de expressão da população africana, nomeadamente dos escravos, seriam relegadaspara um segundo plano, clandestino talvez. A interligação dos diferentes modos e ritmos de expressão musical e até da dança foi lenta e natural. Sentimentos de vária ordem, como a nostalgia, o romantismo, o amor pela terra, a tristeza, a alegria, a dureza do trabalho influenciaram o «Sons» que originaram os diferentes géneros e estilos musicais de Cabo Verde.

sábado, 24 de abril de 2010

«Sampadjudos» e «Badios»

No início, todos os que chegavam a Cabo Verde desembarcavam na ilha de Santiago, na Cidade Velha, onde se situava o entreposto português e para lá iam os navios que transportavam escravos, comida e outras mercadorias.
Os portugueses povoaram as ilhas, enviando para lá pessoas que as habitassem. Essas pessoas, de certa forma, ajudavam aqueles que ficavam na Cidade Velha e, a partis daí, foram apelidados de «Sampadjudos», que quer dizer «sempre ajudam».
Outros dizem que em Santiago havia tudo: chovia e a agricultura era forte, havendo excesso de produção. Era então colhido só o necessário para o sustento da população, ficando o restante nos campos e era permitido aos que chegavam à ilha colherem e utilizarem aquilo que necessitassem. Dessa maneira diziam-lhes que «sempre ajudaram».
Os ex-escravos que ficaram na ilha de Santiago, após a abolição da escravatura, recusaram-se a trabalhar para os antigos senhores. Viviam da pesca e de alguma cultura. Eram considerados «preguiçosos» e eram chamados pelos portugueses de «vadios».
Como naquela época já se começava a falar o dialecto Crioulo, a palavra «vadio» foi transformada em «Badio». Assim, quem nasce em Santiago é «Badio» e, de qualquer forma, todos os que nascem nas outras oito ilhas são apelidadas de «Sampadjudos».

Cabo Verde - A luta pela independência

Na década de 1950, com o aparecimento dos movimentos de independência dos povos africanos, a colónia portuguesa de Cabo Verde adere à luta pela libertação da Guiné Portuguesa - a actual Guiné Bissau.
Em 1956, o intelectualcaboverdiano Amilcar Cabral fundou em Bissau o Partido para a Independência da Guiné Bissau e Cabo Verde (P.A.I.G.C.), exilado em Conacri, criouali uma delegação e sede do partido. Amilcar Cabral foi assassinado em 1973.
Após a Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura em Portugal em 1974, Cabo Verde obteve a sua independência a 5 de Julho de 1975.
Cabo Verde e Guiné - Bissau constituíram Estados separados, mas sob a direcção do mesmo partido único, o PAIGC. O líder do partido em Cabo Verde, Aristides Pereira, foi o primeiro presidente do país.
Em 1980 houve um golpe de Estado na Guiné-Bissau. O governo de Cabo Verde condenou o golpe e a ala caboverdiana do PAIGC separou-se e passou a chamar-se Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Aristides Pereira, primeiro presidente de Cabo Verde, exerceuo poder até 1991. O regime de partido único foi abolidoem 1990, devido à pressão popular que queria o pluralismo político.
Em 1991, o Movimentopara a Democracia (MPD),na oposição, elegeu como presidente António Mascarenhas Monteiro. O líder deste partido, Carlos Veiga, foi nomeado Primeiro Ministro.
Em 1992, Cabo Verde ganhou uma Constituição multipartidária.

Cabo Verde - um pouco da sua História (continuação)

O seu principal centroera Ribeira Grande de Santiago (actual «Cidade Velha») que, em 1533foi elevada à categoria de cidade, tornando-se sede de um Bispado, de uma Diocese. A igreja católica mais antiga de África situa-se precisamente nesta cidade de Ribeira Grande e foi construída em 1495.
No século XVII, nas exportações de Cabo Verde, destaca-se o óles de baleia com destino ao Brasil. Devido à guerra da Restauração, Cabo Verde passa a administrar o território português da Guiné até 1879.
No século XVIII, os corsários franceses assaltaram e destruíram grande parte da Ribeira Grande - 1712, causando a transferência da capital para a cidade da Praia em 1769.
Em 1794 intensificou-se o povoamento da ilha de São Vicente, com a chegada de casais de Madeirenses e outros.
Em 1817, foi aberta a primeira escola primária oficial, na Praia.
Entre 1831 e 1833 houve uma grande fome em Cabo Verde, tendo morridomilhares de pessoas. Chegou ajuda internacional dos Estados Unidos da América, pois o Reino Unido estava mergulhado na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).
Neste século XIX, sucederam-se novas fomes que conduziram à emigração maciça de caboverdianos.Neste século, Cabo Verde exporta também tartarugas, milho, aguardente, tabaco, âmbar, óleo, sementes de purgueira e sal.
A exploração de urzela, do âmbar, do dragoeiro e das tartarugas era monopólio da Coroa.
O tráfico de escravos foi abolidoem1876, levando ao decréscimo do interesse pelo arquipélago, à decad~encia económica e à emigração dos habitantes, sobretudo já no século XX.

Cabo Verde - um pouco da sua História

O arquipélago de Cabo Verde, foi sendo descoberto em 1456,1460/1462 por Diogo Gomes, Diogo Afonso, António Noli, Cadamosto, ao serviço da Coroa Portuguesa.
As ilhas estão divididas em dois grupos: Barlavento (significa - direcção de onde sopra o vento) e Sotavento (significa - bordo contrário àquele donde sopra o vento).
O grupo de ilhas de Barlavento são: Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia (desabitada), São Nicolau, Sal, Boa Vista e os ilhéus de Branco e Raso. O de Sotavento é formado pelas ihas de Maio, Santiago, Fogo, Brava e os ilhéus Secos ou do Rombo.
A primeira ilha a ser descoberta foi a ilha da Boa Vista - nome dado pelos portugueses devido ao longo tempo de permanência no mar sem referência alguma de terra. Em seguida, foram chegando às outras ilhas cujos nomes são os dos Santos correspondentes aos dias nos quais aportaram: Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia, São Nicolau, Santiago.
A ilha do Sal foi denominada assim devido às salinas existentes.
A ilha de Maio deve o seu nome ao facto de os descobridores ali terem chegado no mês de Maio.
A ilha do Fogo por ter um vulcão, que se supõe estar em actividade, no momento da chegada dos portugueses.
A ilha Brava foi assim chamada devido ao seu aspecto umtanto hostil.
Os portugueses encontraram estas ilhas desabitadas e foramincorporadas ao património da Ordem de Cristo. A colonização das ilhas foi iniciada em 1462, na ilha de Santiago, seguindo-se a actual Fogo (inicialmente S. Filipe) e as demais.
O sistema utilizado foi o de divisão em Capitanias, à frente da qual estava um capitão-donatário responsável pelo povoamento e aproveitamento económico da sua capitania.
O povoamento de Cabo Verde foi efectuado com colonos do Alentejo, do Algarve, com escravos oriundos da Costa da Guiné.
As actividades económicas desenvolvidas no arquipélago foram a cultura da cana-de-açúcar, algodão, árvores frutíferas, urzela (planta tintureira), plantio da vinha na ilha do Fogo, criação de gado, com o contributo da mão-de-obra escrava.
Devido aos rigores do clima, a colonização de Cabo Verde foi lenta. Contudo, a sua posição estratégica no âmbito das rotas atlãnticas entre a Europa, a América e a África, contribui para o seu desenvolvimento como entrepostocomercial e de abastecimento, nomeadamente o tráfico de escravos para o Brasil, a região do Caribe, e o Sul dos Estados Unidos da América.
No século XVII, as ilhas de Cabo Verdeexportavam já - couros, sebo, algodão, açúcar aguardente e frutas como - figos, uvas e melões, além de rexportação de tecidos (panos) para o continente africano. O comércio de escravos encontrava-se em grande expansão.

Cabo Verde - Localização - Alguns dados geográficos

Cabo Verde, ex-colónia portuguesa, é um país africano constituído por dez ilhas montanhosas e por treze pequenos ilhéus de origem vulcânica. Nove dessas ilhas são habitadas. Na ilha do Fogo, com um vulcão activo, encontra-se o ponto mais elevado do arquipélago com 2829 metros de altitude.
Este país fica situado a 450 Km da costa do Senegal, África Oriental, em pleno Oceano Atlântico. Pela sua posição geográfica, a meio caminho da América do Sul e da Europa, é uma importante escala em rotas aéreas e marítimas.